Após a leitura dos textos "Como Olhar Criticamente o Software Educativo Multimédia" de Ana Amélia Carvalho e "Avaliação de Software Educativo - Ensinem-me a Pescar" de Fernando Costa conseguimos detetar que o jogo por nós escolhido tem aspetos positivos, tais como a aparência do site/jogo, pois não possui muita informação de uma só vez e, o ambiente gráfico associado à componente lúdica, é um fator de atração para as crianças. Mas, por outro lado, o jogo não possui qualquer tipo de ajuda, o que quer dizer que não está a promover a autonomia do utilizador. Esta ajuda deveria ser acessível mas, todavia, sem que seja obrigatória a sua leitura/audição para não provocar a desmotivação do utilizador, o que também não acontece no jogo analisado, sendo que não existe a liberdade de opção no que diz respeito ao som, estando o utilizador “obrigado” a ouvir os sons produzidos pelo jogo pois não pode interrompê-lo, reiniciá-lo ou desativá-lo a qualquer momento, bem como não existe qualquer tipo de ajuda escrita para perceber o que é necessário fazer em cada etapa do jogo.
É importante que os jogos deem um feedback relativamente às respostas, ou seja, independentemente do utilizador errar ou acertar, deve-se sempre informá-lo do que aconteceu. Se o feedback for positivo, o utilizador deve ser felicitado, e se for negativo, deve ser chamado à atenção mas sempre de uma forma encorajadora. É ainda importante reter que a utilização de um sistema de pontos é algo que fomenta a vontade de pontuar e ganhar. No caso específico do nosso jogo, tanto o feedback, como o sistema de pontuação estão a ser utilizados, embora, no que diz respeito ao feedback negativo, este apresenta algumas deficiências, nomeadamente o facto de apenas informar o utilizador que a resposta está errada e não lhe indicar qual a resposta certa.
Jogo:
Textos Consultados:
- "Como olhar criticamente o Software Educativo Multimédia" de Ana Amélia Carvalho
- "Avaliação de Software Educativo - ensina-me a pescar" de Fernando Costa
